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A técnica do paste-up

paste-up.jpg

Uma das fases mais na produção de um mapa é o paste-up, e resumindo em poucas palavras, esse é o processo que organiza visualmente todo o conteúdo textual e icônico da arte a ser produzida. Ou seja a disposição dos textos e símbolos no arquivo.

paste-up.jpg

A palavra paste-up é originária do inglês e seu significado no ramo das artes é no sentido de "colagem". Isso porque esse processo por muito tempo foi feito através da colagem dos objetos, como letras, palavras e bendays.

canetas-bico-de-pena.png

A história dessa atividade na produção de mapas, se inicia com o uso de tinta nanquim e canetas bico-de-pena em várias espessuras, e em seguida utilizando-se o normógrafo de aranha.

Posteriormente os textos eram montados em tipografia e impressos em papel couché, e mais a frente o processo se repetiu mas com o uso de uma linotipadora e para ajudar na secagem usava-se talco.

Com o surgimento da maquina de escrever elétrica, os textos passaram a ser datilografados e quando necessitava-se de tamanhos grandes, eram usadas Letraset e Fotoletras.

maquina-de-escrever.png

Por volta de 1978, chegaram as máquinas elétricas Compugraphic, cujos textos também eram datilografados(digitados) mas o processo passava por perfuração em uma fita para posterior leitura num centro de processamento de dados. Os textos eram impressos em papel fotográfico couché, que recortados eram colados ou “pestapados”.

compugraphic.png

A seguir, esta máquina elétrica passou a ter uma tela como um monitor e com isso se podia ler e corrigir o texto.

Desta a fita perfurada progrediu-se para um disquete, com maior capacidade de armazenamento de dados e também com visualizaçãoo numa tela.

disquete-grande-e-antigo.jpg

A partir daqui, passou a ser possível se servir de um bureau para imprimir os textos em couché e fazer o paste-up. Tempos depois, estes textos podiam ser impressos em filmes positivos transparentes da Kodak, um grande salto de qualidade e velocidade na editoração de textos pois passou a ser possível “pestapar” os nomes enxergando-se os layers abaixo, evitando se sobrepor nome sobre nome ou linhas. Era a chegada da fotocomposição. Podia-se imprimir textos com diversas fontes e corpos que variavam de 6 a 72 pontos.

IBM-PC.png

Em pouco tempo também tornou-se obsoleta, com o advento da editoração eletrônica com a chegada dos primeiros Windows PC e Apple Macintosh.

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