A técnica do paste-up
- Franco / Design & Marketing
- Nov 10, 2014
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Uma das fases mais na produção de um mapa é o paste-up, e resumindo em poucas palavras, esse é o processo que organiza visualmente todo o conteúdo textual e icônico da arte a ser produzida. Ou seja a disposição dos textos e símbolos no arquivo.

A palavra paste-up é originária do inglês e seu significado no ramo das artes é no sentido de "colagem". Isso porque esse processo por muito tempo foi feito através da colagem dos objetos, como letras, palavras e bendays.

A história dessa atividade na produção de mapas, se inicia com o uso de tinta nanquim e canetas bico-de-pena em várias espessuras, e em seguida utilizando-se o normógrafo de aranha.
Posteriormente os textos eram montados em tipografia e impressos em papel couché, e mais a frente o processo se repetiu mas com o uso de uma linotipadora e para ajudar na secagem usava-se talco.
Com o surgimento da maquina de escrever elétrica, os textos passaram a ser datilografados e quando necessitava-se de tamanhos grandes, eram usadas Letraset e Fotoletras.

Por volta de 1978, chegaram as máquinas elétricas Compugraphic, cujos textos também eram datilografados(digitados) mas o processo passava por perfuração em uma fita para posterior leitura num centro de processamento de dados. Os textos eram impressos em papel fotográfico couché, que recortados eram colados ou “pestapados”.

A seguir, esta máquina elétrica passou a ter uma tela como um monitor e com isso se podia ler e corrigir o texto.
Desta a fita perfurada progrediu-se para um disquete, com maior capacidade de armazenamento de dados e também com visualizaçãoo numa tela.

A partir daqui, passou a ser possível se servir de um bureau para imprimir os textos em couché e fazer o paste-up. Tempos depois, estes textos podiam ser impressos em filmes positivos transparentes da Kodak, um grande salto de qualidade e velocidade na editoração de textos pois passou a ser possível “pestapar” os nomes enxergando-se os layers abaixo, evitando se sobrepor nome sobre nome ou linhas. Era a chegada da fotocomposição. Podia-se imprimir textos com diversas fontes e corpos que variavam de 6 a 72 pontos.

Em pouco tempo também tornou-se obsoleta, com o advento da editoração eletrônica com a chegada dos primeiros Windows PC e Apple Macintosh.
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